quinta-feira, 18 de julho de 2019

OUTRA MULHER É AGREDIDA COM LÍQUIDO CORROSIVO EM MENOS DE 15 DIAS, NO RECIFE

Outra mulher foi vítima de agressão com um líquido corrosivo no Recife, em menos de 15 dias. A gestora de recursos humanos Sandra Maria do Nascimento, de 28 anos, sofreu queimaduras no pescoço, nas costas e no tórax, no início da tarde desta quarta-feira (17), no bairro do Vasco da Gama, Zona Norte da cidade. Ela está internada no Hospital da Restauração (HR), na área central. De acordo com o delegado Diego Acioly, o caso de Sandra Maria ocorreu por volta das 12h30 desta quarta, na Rua Vasco da Gama, na Subida do Inhanga. Segundo o policial, a vítima contou ter sido agredida por dois desconhecidos, que estavam encapuzados e em uma moto. A pessoa que estava na garupa foi quem atirou o líquido na mulher. O delegado afirmou que ainda não é possível saber qual substância foi jogada em Sandra. Assim como no caso de Mayara, será necessário fazer uma perícia. Logo após o crime do dia 4 de julho, foi informado que a jovem de 19 anos tinha sido agredida com soda cáustica, mas depois, foi confirmado que se tratava de ácido sulfúrico. No caso de Sandra, o delegado disse que conseguiu falar com a vítima. Segundo ele, Sandra estava separada do marido há dois anos e o homem não aceitava a separação. "Recentemente, ela deu entrada com o pedido de divórcio", disse. Ainda segundo o delegado, a mulher está enfaixada e teve condições de contar como foi o crime. A polícia vai analisar câmeras de segurança no local para tentar identificar os responsáveis pela agressão. "Ela não soube dizer quem poderia ter praticado essa agressão. A vítima disse que os homens não disseram nada na hora de jogar a substância. Por isso, não poderemos vincular o caso ao ex-marido, já que ela não reconheceu os homens, por causa dos capuzes", afirmou Acioly. A agressão aconteceu quando Sandra voltava para casa, em uma área localizada perto de uma escadaria. "Ela disse que não tinha ninguém no local no momento do crime. Também conversamos com a família dela para tentar entender o que pode ter acontecido", declarou. A mulher informou à polícia ter sido vítima de um assalto, no mesmo local, duas semanas antes da agressão. "Levaram o celular dela. Ela disse que achou o telefone no jardim da casa dela, com um bilhete com uma ameaça de morte", disse. Para Acioly, a princípio, o caso é tratado como tentativa de homicídio. "Precisamos investigar para entender o que aconteceu e se será possível estabelecer que foi outro caso de tentativa de feminicídio, crime que ocorre por causa da condição de gênero", comentou o policial. Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso será investigado pela na 5ª DPH/DHPP sob o comando do delegado Roberto Lobo. Por meio de sua assessoria de imprensa, o Hospital da Restauração informou que o estado de saúde da jovem deve ser divulgado na quinta-feira (18).

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