A Polícia Civil apreendeu, nesta sexta-feira (16), medicamentos e insumos hospitalares fora do prazo de validade, em Paulista, no Grande Recife. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, na Secretaria de Saúde do município e em um depósito da prefeitura, no bairro do Janga.
Além de cumprir os mandados, a polícia intimou para depor a secretária de Saúde de Paulista, Fabiana Bernart, e o dono do depósito, que não teve o nome divulgado.
Em uma das caixas de remédio, a data de validade era julho de 2018. Em outro caso, o medicamento venceu em maio de 2019. De acordo com a polícia, foram apreendidas quatro caixas de repelentes, uma caixa de teste de gravidez, várias caixas de medicamentos e de produtos hospitalares fora da validade.
A apreensão foi de sondas, com mais de 20 caixas impróprias para uso.
A operação foi deflagrada pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), sob a chefia do delegado Diego Pinheiro Ramos, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Repressão ao Crime Organizado.
"Recebemos uma denúncia de que medicamentos fora de validade estariam armazenados para serem distribuídos à população. Fomos ao local e constatamos um material muito grande. Só de sondas hospitalares vencidas, havia mais de dez caixas. Além de medicamentos variados", afirma o delegado.
O material foi levado à sede do Draco, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste da cidade. Ainda segundo o delegado, a polícia ainda investiga se os materiais seriam, de fato, entregues a pacientes.
"As investigações continuam. Precisamos saber o porquê desses medicamentos terem sido guardados até perderem a validade e se eles seriam entregues aos pacientes. A partir daí, poderemos verificar se haverá algum tipo de responsabilização", explica Diego Pinheiro Ramos.
Resposta
Por meio de nota, a prefeitura de Paulista confirmou que a sede da secretaria de Saúde e a Central de Abastecimento Farmacêutico de Paulista receberam uma equipe do Draco. A gestão afirma que a ação "transcorreu com tranquilidade, resultando no recolhimento de alguns insumos e na solicitação de esclarecimentos dos gestores municipais.
"O material foi levado à sede do Draco, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste da cidade. Ainda segundo o delegado, a polícia ainda investiga se os materiais seriam, de fato, entregues a pacientes.
"As investigações continuam. Precisamos saber o porquê desses medicamentos terem sido guardados até perderem a validade e se eles seriam entregues aos pacientes. A partir daí, poderemos verificar se haverá algum tipo de responsabilização", explica Diego Pinheiro Ramos.
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